De acordo com a teoria defendida por Maria
Montessori (1870-1952), a educação deve ser efetivada, respeitando a fase de
desenvolvimento da criança, já que a mesma trás consigo uma bagagem que
disponibiliza a aprendizagem sem ajuda do outro, aprendendo naturalmente. Sendo
assim, o professor dentro da sala de aula deve ser somente um facilitador do
ensino-aprendizagem, com o dever de direcionar a criança para que a mesma siga
o seu caminho sem perder o foco, deixando-a livre.
Seguindo sua teoria, Montessori foi responsável
pela criação de materiais de apoio que possibilitam que a criança tenha
contato, manuseando-os. Entre esses materiais estão os: dominó, material
dourado, encaixes geométricos, material das cores, entre outros. Projetados no
intuito de desenvolver o raciocínio lógico, fazer a criança por ela mesma,
perceber os possíveis erros que comete, trabalhar com os sentidos das crianças,
etc.
MATERIAL DOURADO
O uso deste material é destinado para o
ensino-aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos
para efetuar as operações com algoritmos, de uma forma mais divertida e menos
cansativa, por permitir que a criança tenha o contato direto e concreto.
Assim como Maria Montessori, Júlio Cesar de
Mello e Souza (1885-1921), mais conhecido como Malba Tahan, define a utilização
de instrumentos de apoio para o ensino da matemática, transformando-a em uma brincadeira
que ao mesmo tempo em que é uma forma de recreação, é também útil para a
aprendizagem dos números.
Considerando uma pessoa que “estava muito
além do seu tempo” (Antonio José Lopes Bigode), era contra o ensino tradicional
da matemática e não reprovava seus alunos, utilizando sempre a criatividade e
manipulação de objetos, administrava suas aulas de uma maneira dinâmica e
divertida.
Ficou conhecido em todo pais, por suas técnicas
de ensino, palestras realizadas e por sua didática que poderia revolucionar o
ensino.
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